domingo, 10 de novembro de 2013

Guerra política na Covilhã

AUTARCAS TROCAM ARGUMENTOS

Pedro Farromba acusa a câmara da Covilhã de estar a onerar em 400 mil euros por ano os cofres do município com a contratação de novos funcionários. Na resposta o presidente da autarquia refere que se trata “duma cortina de fumo para desviar as atenções”.

No final da última reunião privada da autarquia, o líder da bancada independente refere que “continuam a ser feitascontratações de pessoal para substituir funcionários que estavam em funções apenas com base em critérios políticos; é uma opção que vai custar 400 mil euros por ano aos cofres do município e eu estranho este comportamento quando ainda recentemente o presidente da câmara afirmou a situação financeira do município está presa por arames”.

Acusações desvalorizadas pelo presidente da câmara da Covilhã. Para Vítor Pereira as afirmações do vereador da oposição “não passam duma cortina de fumo para distrair as atenções da real situação financeira do município; eu gostava era de os ver preocupados com esses problemas em vez de utilizarem essas manobras para distrair as atenções”. O autarca nega ainda que as contratações de novos funcionários atinjam o valor de encargos apresentado por Pedro Farromba “são números que não correspondem minimamente à realidade até porque não houve novas contratações feitas por esta câmara”.

Mas a troca de argumentos não se ficou por aqui. Pedro Farromba acusa o presidente da câmara da Covilhã de estar a mentir aos munícipes. Em causa as declarações de Vítor Pereira a propósito de a empresa “Harcane”, situada no parque industrial do Tortosendo, poder vir a ampliar as suas instalações e criar algumas dezenas de novos postos de trabalho. O autarca covilhanense afirma que “a empresa veio pedir apoio no sentido de reforçar a potência de energia para poder ampliar as suas instalações e criar mais postos de trabalho; foi uma situação que encontrei, que hoje trouxe à reunião e que foi aprovada por unanimidade no sentido de a câmara municipal conceder esse apoio tendo em vista uma ideia que me é muito cara de que devemos trabalhar no sentido de fixar empresas e criar emprego que será uma das grandes linhas de força da nossa actuação política”.

Palavras do autarca covilhanense que levam Pedro Farromba a acusá-lo de estar a mentir às populações “o que é triste tendo em conta o curto tempo de governação”. O vereador da oposição refere que “este processo transita do anterior mandato e só não houve decisão porque entretanto não se realizou nenhuma reunião de câmara; na primeira reunião deste mandato eu coloquei o senhor presidente ao corrente da situação, ele disse que se ia inteirar da situação e na última reunião questionei-o sobre o assunto e fui eu que sugeri a sua inclusão na ordem de trabalhos onde foi votada por unanimidade; portanto esta proposta não é do senhor presidente da câmara mas sim do vereador Pedro Farromba”.

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