sexta-feira, 6 de setembro de 2013

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Comunicar e informar
Casteleiro, 1926 / 2013
Panorama dos meios / 'media' da minha aldeia

De repente, dou comigo vidrado nesta coisa de o Casteleiro ter muitos meios de comunicação.
Isso não significa qualquer ilusão minha.
Só chega à net quem chega - e os idosos que são a esmagadora maioria dos actuais habitantes permanentes da terra não estão «nessa».
Mais: até a geração anterior à minha (vocês que hoje têm 40) é em grande parte info-excluída, como sabemos.
Mas não é isso que tem desmotivado quem se tem preocupado com a informação.
Talvez ainda se lembrem de que foi no Casteleiro que nasceu o jornal que pretendo homenagear com o 'Serra d' Opa': chamava-se «Gazeta do Sabugal».

Recentemente, uma associação criada e gerida por jovens, alguns dos quais do Casteleiro, deu vida a um mural de grupo no Facebook. É o «Descendentes do Concelho do Sabugal». A associação chama-se «Transcudânia», entidade cultural e de desenvolvimento regional, cuja sede é na Carrola, uma anexa da minha terra.

Vamos então a um quadro geral dos 'media' do Casteleiro.

Século XXI

Que meios existem então hoje na minha aldeia?

Jornal do CACC
Em papel impresso, no Casteleiro, temos ainda hoje um jornalzinho de colectividade que nasceu por entusiasmo de meia dúzia e tem sobrevivido graças ao espírito de combate de um conterrâneo chamado Ismael Martins. Homem de antes quebrar que torcer.
É o jornal do Centro de Animação Cultural do Casteleiro (CACC).
Longa vida e que nunca desistam.



Outros meios ao seu dispor hoje:

Blog «Casteleiro»
Da autoria de Joaquim Gouveia, emigrante na França.
Este blog está hoje desactivado ou sem movimento, mas desempenhou um papel de divulgação interessante durante muito tempo.
Pode consultar aqui.

Blog «Viver Casteleiro»
Nasceu antes das eleições autárquicas de 2009. Hoje é o mais conhecido meio de divulgação das realidades locais. É gerido por António Marques, presidente da Junta de Freguesia. Consulte aqui.

Mural no Facebook
Chama-se «Viver.Casteleiro» e é uma reposição dos artigos do «blog-mãe». Muitas visitas, muitos comentários (mais do que a mãe) e muitos clique de «Gosto!».
Pode visitar agora mesmo aqui.

Blog «Festa da Caça»
Para divulgar este magnífico evento. Também é gerido por António Marques. Veja aqui.

Blog 'Serra d' Opa'
Nasceu este Verão no Casteleiro e fala de toda a zona que se abrange ou se imagina do alto da serra com esse nome. É administrado por José Carlos Mendes (eu mesmo)... Aceda aqui.

À margem:
 Há no Casteleiro pelo menos umas 20 pessoas com mural aberto no Facebook, ao que me é dado pesquisar. Umas mais activas, outras menos.
 Uma vez por semana, na noite de domingo para segunda, é publicada desde há quase três anos uma crónica no 'Capeia' exclusivamente sobre assuntos do Casteleiro. Fica-lhe aqui o acesso a essas peças.
 No mesmo 'Capeia', esporadicamente, alguns artigos sobre o Casteleiro e de casteleirenses sobre temas actuais.
 Algumas entradas do Casteleiro, também, no acima referido «Grupo Aberto / Descendentes do Concelho do Sabugal». Aceda por aqui a esse grupo aberto.

Este é o panorama no século XXI.
Nada de deitar fora...

E no século XX?

Apenas duas notas que merecem sublinhado:
1ª - Quando eu era miúdo sabia que havia um jornal que às vezes (raro) falava do Casteleiro. Era o «Amigo da Verdade», do «nosso» padre Soita. Eu mesmo cheguei a escrever para lá umas brincadeiras muito incipientes mas que ajudaram a definir o meu rumo geral de vida profissional...




2ª - Em 1926, como ainda todos nos lembramos por ter sido referido recentemente, um agricultor do Casteleiro saiu em defesa dos seus direitos e dos direitos dos seus companheiros de labuta. Foi o Dr. Mendes Guerra. E um dos instrumentos que usou foi precisamente o jornal que criou e a que deu o nome de «Gazeta do Sabugal». Teve vida efémera e curta, mas valeu a pena, segundo se percebe dos relatos. A sede do «Gazeta» era na minha aldeia também. Pode informar-se melhor aqui.

Já agora, e não estranhem, mas não resisto a chamar a sua atenção para um meio de comunicação fortíssimo em todo o País (e não só, claro): o sino da igreja.
Era ele que dava a informação horária, anunciava os actos religiosos, dava o alarme em caso de incêndio, anunciava a morte de um paroquiano - etc..
 Este foi apenas mais um apontamento, meio a sério, meio a brincar - mas no rigor dos termos, assim era: o sino foi muito usado para comunicar. Sempre.

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